Amados gatos - todo o mundo os ama - excepto quem tiver um coração insensível ou não os entenda. Eis a minha contribuição e apreço para essas maravilhosas criaturas de Deus. Bem hajam, queridos bichanos!

05
Fev 06

Transcrevo aqui a mensagem da Lúcia expondo o seu desgosto pela morte da gatinha Puf. Nem todos podem, querem ou sabem escrever grandes e comoventes discursos mas, para todos, a perda dum companheiro é uma intensa dor. A Lúcia transcreveu um artigo para todos os sofredores.
Puf.jpg

Oi, Laura Há alguns meses escrevi dizendo p/ me consolar pois minha gatinha estava com câncer. A PUF tinha 13 anos e me foi muito companheira, era minha "sombra" dentro de casa. Sei que nem todas as pessoas entendem a dor de se perder um bichinho de estimação. Quarta-feira -dia 05.04.2006, levei-a sacrificar. Foi uma das coisas mais dolorosas que fiz na vida. Desculpe...mas precisava desabafar...estou sofrendo muito...

Te envio abaixo um artigo que encontrei na Internet sobre perda de animais de estimação.

Espero que possa ajudar alguém.

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8/04/2006  - Lúcia (Balão Azul Miniaturas)

 

Pessoas não dão importância à dor da perda de um pet, mas segundo psicólogo americano, é mais importante do que parece. 

Por Adriana Mori

A perda trágica de um pet, como a que sofreu a família Clinton, deveria ser vista com mais seriedade. Segundo o psicólogo americano Larry Lachman, a morte de Buddy traz efeitos semelhantes à perda de um ente querido. Há 16 anos, o Dr. Lachman vem dando apoio psicológico a grupos de pessoas que perderam seus bichos de estimação.

O Dr. Lachman diz que a morte de um animal de estimação é uma perda verdadeira e a dor deve ser respeitada. "As pessoas sofrem proporcionalmente ao que amaram o animal. Perdas muito grandes podem demorar de seis meses a quatro anos para serem superadas", diz Lachman. Para ele, a sociedade em que vivemos lida com o medo da morte negando-a, o que piora o sofrimento causado pela perda.

Para quem está sofrendo com a partida de um pet, o psicólogo dá algumas dicas. "Perder, sofrer, curar, entender, tudo faz com que aprendamos e cresçamos como pessoas", diz Lachman.

-          Extravase seus sentimentos
-          Proteja-se em um casulo emocional
-          Descanse bastante, perder alguém importante cansa bastante
-          Respeite a importância de sua perda
-          Seja paciente com o processo de aceitação de sua perda
-          Não pare de se alimentar
-          Coloque as coisas em perspectiva e leve seu sofrimento a sério
-          Procure pessoas que compreendam sua situação ou que estejam vivendo a mesma, para conforto

Conheça as fases do luto:
Segundo Jennifer Marshall, conselheira expert em lidar com a perda de pets, a dor pela morte de um animal de estimação pode ter diferentes estágios.

A perda começa no momento em que o pet morre e vem acompanhada pelo sentimento de impotência que pode durar de horas a semanas. É um período descrito normalmente como "irreal" (vivido, por exemplo, por quem opta pela eutanásia do seu animal). Pessoas nessa fase podem ter ideias confusas, indiferença, pensar em suicídio, sentir-se impotente, euforia ou histeria,  sentir-se fora de seu corpo, ficar subitamente falante demais e negar a perda.

Quando a saudade do bicho que se foi aperta muito, passamos para a fase de procura. Nesse estágio, o dono se ocupa com pensamentos do animal morto, sonha com ele e chega a ver ou ouvir o bicho chamando. Sentimentos comum ente descritos são tristeza, medo, raiva, irritabilidade, culpa e carência. Às vezes a raiva não é direccionada à perda, mas sim a alguém da família, o veterinário, a si mesmo ou a Deus. A pessoa pode de repente ter uma crise de choro e fisicamente, pode ficar doente, sentir dor e ter alterações bruscas de peso, cansaço e mudança no apetite.

Na fase de desorganização, acontece a volta e a adaptação à vida sem o pet, o que pode causar um pouco de confusão, já que a pessoa necessita avaliar e aprender novas formas de organizar a vida (por exemplo, como preencher aquele espaço vazio sem que alguém venha cumprimentar pelo "progresso").

As pessoas que sofrem se esquecem que a dor é um processo e por meio dele, aprende a lutar contra ela. O pet que se foi não será esquecido, mas o dono aprende a viver com essa perda e reorganiza sua vida. A intensidade da dor diminui e as pessoas descobrem que elas ainda podem comer e dormir, até ter novos pets. A tristeza e as lágrimas podem acontecer, bem como as alegrias de ter de novo um pet em casa.

Apoio garantido
Nos Estados Unidos, existem grupos especializados em dar apoio psicológico a pessoas que perderam seus pets. A American Pet Loss and Bereavement (www.aplb.org), entidade sem fins lucrativos que reúne conselheiros especializados em lidar com a dor da perda de animais de estimação. "Trata-se de um serviço muito importante, pois se a conexão entre o proprietário e o pet era forte, o sofrimento causado pela morte do animal é muito intensa e se não tratada, o trauma pode trazer sérias consequências. No caso de deficientes, essa perda é ainda mais crítica", diz Cheryl Nahas, conselheira responsável por cães de serviço da APLB.
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LauraBM às 23:16
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LÚCIA- BRASIL a 29 de Maio de 2006 às 16:24

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Homenagem ao mais belo e versátil animal doméstico

que JAMAIS será domesticado.

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a não ser que os meus gatos estejam lá, esperando-me.

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