Amados gatos - todo o mundo os ama - excepto quem tiver um coração insensível ou não os entenda. Eis a minha contribuição e apreço para essas maravilhosas criaturas de Deus. Bem hajam, queridos bichanos!

30
Jan 09

Vou continuar aqui a história da gata Kika, iniciada em 6/2008, que tamanho desgosto me causou.

É uma história feita de pedaços de mensagens enviadas para os meus amigos virtuais.

 

 Kika – ainda de cauda comprida Kika_chaomarquise.jpg

 A Kika ainda com a cauda comprida, quando veio para cá. Só queria comer e dormir. O estado do pêlo era caótico e caía às madeixas. Dava dó, coitadinha.
Agora está fofinho, espesso e suave, parece o pêlo dum gato chartreux, aqueles todos cinzentos e fofos
Ela está a engordar bastante e o pêlo já apresenta melhoras. Parou de cair e começa a ficar lustroso e macio.
E se a vizinha vier reclamá-la leva um chuto no traseiro, porque a bichinha estava uma miséria e agora está linda.

 

Kika – cauda cortada e colar Kika-colar.jpg

Agora está um amor mas, de cauda cortada; parece uma coelha gorducha. Foi com muito desgosto que o mandei fazer mas ela vinha com a cauda partida e era apenas uma pendureza que ia gangrenar de tanto bater com ela em todo o lado. Estava insensível por ter a ligação partida entre 2 ossinhos, logo no início da cauda. Pois a Kika parece estar a recuperar muito bem da operação. O malvado colar é que a deixa aborrecida, mas… fazer o quê? Anda atrás de mim como um cãozinho e se está na marquise ao sol, assim que eu chamo responde e vem logo. É uma graça de gatinha. Aqueles olhos imensos falam comigo. É realmente muito linda e muito meiga. Tem entre 3 e 4 anos. Quando me vou deitar, lá vou eu para baixo, com 2 sacos de água quente e ponho logo um na cesta da Kika, ao fundo da minha cama. Enquanto ela come (adora comer à noite) e vai à casa de banho, aquece a caminha. Depois, tiro o saco e ela deita-se logo, muito aninhada e quentinha. Como as cestas de Inverno dela têm tecto e laterais, tapo a frente com uma mantinha e lá fica até de madrugada quando sai e vem aninhar-se junto de mim. Quando me levanto, enrolo-a num roupão velho de felpo, e lá fica até mais tarde. Se ela se levanta de madrugada para ir comer, mia para a tapar novamente. É como cuidar de um filho. Rsssss

 

Kika - um doce no jardim Kika-rabinho_cortado-3.jpg

A Kika no seu local preferido do jardim, à porta da marquise.
Também pode ver-se o coto do rabinho mas agora já está cheio de pêlo e mais composto. Nessa altura o pêlo estava a crescer.
Mas é realmente muito linda e muito meiga, sempre atrás de mim como um cachorrinho.
Continuo a achar que ela canta para mim, pois os miados que me dirige são modulados e parecem música.

Um aparte: 
Todos os gatinhos são diferentes, embora muita gente diga que eles são todos iguais. Qual quê?
Eu tinha o Floquinho que quase pronunciava o meu nome quando queria alguma coisa.
Um outro gato anterior que miava diferente sempre que a conversa era comigo.
A Kika que canta.
E agora um casal de gatos, cada um com um som diferente. Um deles produz música autêntica tais as modulações enquanto resmunga porque foi contrariado.
Ela tem um miar que mais parece sempre surpreendida.


A vizinha perguntou pela gata mas não lhe dei saída. Disse-lhe que ela não quer ir para casa e que quando a ponho fora da janela ela volta cá para dentro ou fica lá fora a olhar. Até é verdade!

Já lá vão quase 5 meses. Tem ração especial, caríssima porque tem problemas intestinais pela ausência de cuidados de saúde e tanta porcaria que lhe davam para comer.

Hoje, de tarde, tive que sair para as compras semanais. Deixei os animais todos na marquise ensolarada com a porta aberta para o jardim.
Mostrei à Kika onde ficavam os biscoitos dela, em cima da mesa, junto à janela com a persiana descida. Alto para os cães não irem lá.
Pois quando cheguei ela tinha comido comido metade. É espertíssima e entende tudo que lhe digo, a minha Kika.
De notar que foi a primeira vez que lhe deixei comida naquele local.

Não fossem estas ternuras e comunicação com os meus animais e eu já teria desistido há muito.
Por isso escrevo tanto para animais; porque os compreendo tão bem e os adoro.

 

 

Kika – um trigre no jardim Kika-tigre_na_entrada-word.jpg

Enchi-me de coragem e interpelei a dona dela.

Disse-lhe que tinha operado a gatinha para lhe cortar a cauda.

Ficou uma fera, a mulherzinha!

Que não tinha dado autorização para isso, etc. etc. etc.

Em parte tem razão, mas perde-a quando se sabe o estado em que a gatinha estava.

Receei que começasse a discutir comigo. É gente para isso e muito mais. Foi quando entrou o marido que tinha ouvido uma parte da conversa e disse que a gata tinha sido atropelada mas acharam que não era nada. Daí começou a coxear e julgaram que ainda era só dorido.

Aquilo foi o aloucado do filho deles que anda sempre com os carros a 100 à hora e é um estouvado sem amor aos animais.

Ela ficou danada mas aí eu vim-me embora sem mais aquelas. Tudo começava a fazer-me sentido: O coxear, a cabeça do fémur colada em local impróprio por falta de tratamento, os problemas intestinais…

Agora é que nunca mais volta para lá. Nem que eu tenha que meter as mãos nas ancas e discutir que nem uma varina. Homessa!!!!!!!

LauraBM às 22:36
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ana a 30 de Dezembro de 2015 às 18:27

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