Jardim Jeitinho de Saudade...
(À Doce Lembrança da "Branquinha"!)
Aos pouquinhos, ai, vê: fui construindo
Jardinzinho que n'Alma arquitetei...
Entusiasmado, sim - e assim sorrindo
Singelas flores escolhi - e plantei!
Com sacrifício, a casa reformei
Para a Família: humanos e animais!
Nem Sonhava mais, mas teimei: Sonhei
Pensei não ser - então - tarde demais!
Ah, o meu jardim parou - que tanto Amei...
Enquanto escrevo... a Dor me consumindo
Mas quem se importa com meus fundos ais?
Aleatório este jardim que comecei...
Para mimar-me as flores vão se abrindo:
Mas minha "Kika" eu não mimo mais!
Plantar mais flores, Deus, eu não consigo...
Saudade: única Flor que ao peito abrigo!
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J.J. Oliveira Gonçalves
Porto Alegre, 09 de janeiro
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