O vínculo entre homens e pets passa por uma nova transformação, acredita Mauro Lantzman. Cães e gatos estão cada vez mais dentro de casa por conta da nova organização urbana (proliferação de apartamentos, quintais menores).
Com essa interacção, eles acabaram estreitando suas relações sociais e afectivas, muitas vezes suprindo essa carência humana, numa sociedade individualista e solitária.
Tanto do ponto de vista cultural como biológico, o homem vem lapidando seu aprendizado com os bichos pelo contacto e também pela observação, analisa o professor Mauro Lantzman. "E os pets adaptam seu repertório comportamental à convivência com os seres humanos."
É difícil negar que o convívio entre os donos e bichos traga ganhos tanto para a saúde como para a mente. Um trauma, por exemplo, que pode causar um sequestro relâmpago, foi encurtado graças à acção de (quem diria) uma poodle.
Vale registrar que qualquer cachorro, independentemente da raça, tem instintos de defesa e protecção, segundo Rubia, autora de uma pesquisa sobre agressividade canina. A reacção depende do tipo de relação que o animal mantém com as pessoas e do seu vínculo afectivo.
O contacto com gatos gera uma passividade e calma relativa a estes animais. Quando se espreguiçam, sabem fazê-lo e enquanto ronronam transmitem uma calma própria dos felinos.
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Artigo recebido via Internet e retirado duma revista de pets.